Muitas montanhas surgem também em detrimento dos vulcões. Elas se formam nas bocas dos vulcões a milhares de anos, pelo acúlo de lavas e detritos. Outras estão lá no fundo dos oceanos. De tão altas, os picos às vezes aparecem lá na superficie, formando ilhas, em pleno oceano.
Na terra existe duas imensas cadeias de montanhas: O Sistema formado pelas Montanhas Rochosas e os Andes que se estendem ao longo das Américas.
E o complexo formado pelo Himalaia, Alpes e Atlas, que cortam a Asia, a Europa e o Norte da Africa e trata-se de montanhas jovens pois surgiram exatamente nos ultimos 50 milhões de anos.
Outros complexos como o dos montes Urais, na Rússia- são muito mais velhos (têm mais de 200 milhões de anos) e por isso a erosão já os devastou, reduzindo consideravelmente a sua altura.
A fauna e flora nas montashas é rica. O Sopé e o Cume de uma montanha são ambientes bastante diversos, que abrigam uma grande variedade de animais - de abelhas a ursos. Isso se deve em parte à temperatura que cai cerca de 6,5°C a cada 300 m. O sopé costuma ser coberto por uma vegetação rica que sustenta muitas espécies animais.
À medida que se sobre a montanha, diminue a diversidade de formas de vida. Acima de 2.400 m, só existem arbustos baixos, retorcidos pelo vento gelado.
Os mamíferos que vivem alí, possuem pelagem espessa, necessária para que sobrevivam às baixas temperaturas. As áreas mais íngremes são o território dos cabritos-monteses, únicas criaturas de grande porte que conseguem se equilibrar na rocha.
Perto do Cume, apenas aves poderosas, como o Condor dos Andes, enfrentam os fortes ventos. Diversos insetos adaptados a esse habitat perderam as asas no curso da evolução. Estes são assim como algumas espécies de aranha, os seres que vivem nas regiões mais elevadas.
A cobertura vegetal limita-se a líguenes e musgos. No cume, que reinam as neves eternas, nada sobrevive.